Representantes da Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Social estiveram no gabinete do presidente da Câmara Municipal, Paulo Salamuni, para pleitear mudanças no anexo da Lei 13.909/2011 de forma a garantir que o caráter residencial do bairro não seja modificado.

A Lei 13.909/2011 aprova a operação urbana consorciada Linha Verde e estabelece diretrizes urbanísticas para sua atual área de influência, desde o bairro Atuba até a região sul, na Cidade Industrial de Curitiba e no bairro Tatuquara, passando pelo Jardim Social.

De acordo com o presidente da Associação, Jorge Mikaldo Júnior, a delimitação da área do Jardim Social que será atingida pela operação urbanística permite a construção de edifícios que vão descaracterizar o bairro, gerando um aumento no tráfego de veículos e na geração de lixo e esgoto.

Para o vereador Paulo Salamuni, a mobilização comunitária é importante para afirmar, frente à prefeitura e à Câmara Municipal, as vontades dos moradores da região que, segundo Salamuni, são os principais interessados e os que sofrerão mais diretamente qualquer impacto gerado pelas intervenções do poder público. “As ações do poder público devem ser acompanhadas de diálogos com os moradores das regiões que vão sofrer intervenções, que são, em última análise, os mais afetados pelos impactos das decisões da municipalidade”, afirmou o presidente.

Na reunião estiveram presentes, além de Jorge Mikaldo Júnior, o vice-presidente da Associação, Osvaldo Aranha e os moradores Alda e Airton Hack.