Na tarde desta sexta-feira (31), a Praça Tobias Bueno Arruda, no Seminário, recebeu serviços de roçada, reparos nos equipamentos, melhoria na iluminação e limpeza do córrego que passa ao lado. O trabalho faz parte de um mutirão sincronizado da Prefeitura de Curitiba, que se estende até o dia 5 de fevereiro em bairros das regionais de Santa Felicidade e Cajuru, em uma parceria entre várias secretarias municipais.

O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Paulo Salamuni, que assume interinamente a Prefeitura de Curitiba neste sábado (01), acompanhou os serviços na praça. “O mutirão tem o objetivo de deixar os espaços e equipamentos públicos impecáveis para serem usados pela população”, disse.

Salamuni ressaltou a importância da parceria dos moradores na preservação dos mesmos. “Pedimos também que haja conscientização das pessoas e que os espaços possam ser zelados por todos”, disse.

Durante a limpeza do córrego Delegado Trindade, ao lado da praça, equipes da Secretaria do Meio Ambiente retiraram grande quantidade de lixo, incluindo objetos como pneus e sofás.

O mutirão promoveu a reconstrução de alguns trechos de calçadas que estavam danificadas, melhorias nos equipamentos do parquinho e dos bancos de madeira e pintura nova nas traves do campo de futebol de areia, entre outras melhorias na praça.

“Agora ficará muito melhor para nós que moramos aqui”, disse o aposentado João de Souza Padilha, que vive há 39 anos na região. Ele conta que a comunidade utiliza muito aquele local como lazer, por ser uma das maiores áreas verdes do bairro. “Alunos do Colégio Nilson Batista Ribas fazem Educação Física aqui e as crianças do bairro gostam muito de brincar neste espaço, que será ainda mais utilizado agora”, citou.

Mutirão

O objetivo do mutirão sincronizado que a Prefeitura de Curitiba promove em bairros das regionais Santa Felicidade e Cajuru é realizar serviços de roçada e manutenção em equipamentos públicos, como unidades de Saúde, praças, jardinetes, ruas, e centros de Referência em Ação Social (Cras), entre outros.

A ação envolve as secretarias municipais do Meio Ambiente, de Governo, da Saúde e a Fundação de Ação Social. Uma nova etapa está prevista para o mês de fevereiro nas regionais da Boa Vista e do Bairro Novo. A previsão é de que o mutirão passe por todas as regionais da cidade, ao longo dos próximos meses, como reforço na manutenção urbana.

Operação Praças

Além do mutirão, equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e empresas contratadas estão realizando uma operação concentrada em praças localizadas em todos os bairros da cidade. “Em sete dias de atividade, roçamos 6 milhões de metros quadrados, o que significa 48% do total a ser mantido na cidade”, informou o secretário Renato Lima. Segundo ele, com as altas temperaturas, a vegetação cresce rapidamente, o que exige um esforço maior na manutenção.

Manutenção

Neste mês de janeiro, foram emitidas as ordens de serviço para as novas empresas terceirizadas que irão realizar serviços de manutenção, conservação e readequação de praças, jardinetes e outros logradauros públicos das regionais do Bairro Novo, Matriz e Pinheirinho. Para as regionais Boa Vista e Cajuru, as licitações já estão homologadas e em processo final de emissão das ordens de serviço. Com estes novos contratos, de 30 a 60 dias a manutenção das praças deverá estar regularizada.

As regionais de Santa Felicidade, Portão, CIC e Boqueirão têm contratos de manutenção em vigência. Nas outras cinco regionais da cidade, durante todo o ano passado os serviços foram realizados por equipes próprias da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

A atual gestão da administração municipal recebeu a maioria dos contratos de manutenção com prazo de vencimento entre janeiro e abril de 2013 e em alguns casos, com pagamentos em aberto desde outubro de 2012. No início de 2013, devido às dificuldades financeiras, foi decretada a moratória de 90 dias em todos os contratos, o que levou algumas empresas prestadoras de serviços solicitaram a rescisão de seus contratos. Também por orientação do Tribunal de Contas do Estado foi necessário adequar os processos licitatórios novos, o que demandou certo tempo.