Os vereadores Paulo Salamuni (PV) e Pedro Paulo (PT) retiraram-se da sessão da CPI que tinha como objetivo escutar os servidores públicos membros da Comissão de Licitação da Câmara de Curitiba. Um requerimento apresentado pelos servidores pedia que a sessão fosse realizada sem a presença da imprensa e dos cidadãos presentes. Quando o requerimento foi aprovado, os dois vereadores retiraram-se da reunião por não concordarem com as condições em que seria realizada.
O regulamento da CPI prevê que depoentes e testemunhas têm o direitos de pedir que a sessão seja reservada. Entretanto, Salamuni alega que eles não estavam na reunião nem como depoentes e nem como testemunhas, mas sim como servidores públicos, responsáveis por uma licitação pública e, sendo assim, prestariam esclarecimentos sobre procedimentos públicos. “Não há nada nesta oitiva que fira o foro íntimo desses servidores. Os esclarecimentos prestados seriam sobre os serviços realizados dentro da câmara, de acordo com a função que exercem”, disse o vereador.
Salamuni deixou claro que os servidores não são objeto das investigações e não seriam inquiridos como tal.
Quando o presidente da CPI, Emerson Prado (PSDB) disse aos profissionais da imprensa e demais cidadãos que se retirassem do local da reunião os vereadores saíram juntos, alegando que não há espaço para sessões secretas no legislativo municipal.
Após a saída dos dois vereadores a sessão continuou – a portas fechadas.
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