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Debate sobre Código Florestal na ALEP desagrada sociedade civil paranaense
O vereador Paulo Salamuni (PV), que estava na platéia do evento, levantou-se para reivindicar o direito do Movimento de ter seu manifesto lido, posto que aquele evento era aberto ao público e chamado de Ciclo de Debates,
Fonte Paulo Salamuni - 15/08/2011 - 20h04min Imprimir
Debate sobre Código Florestal na ALEP desagrada sociedade civil paranaense

A Assembleia Legislativa do Paraná recebeu, nesta sexta-feira (19), um seminário do Ciclo de Debates promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal, para debater as propostas de alteração no Código Florestal Brasileiro. Durante o evento, grupos que defendem o atual Código Florestal chamaram a atenção para a forma pouco plural e democrática como estava sendo conduzido o debate. As reclamações começaram quando o Senador Acir Gurgacz (PDT-RO), presidente da Comissão, recebeu em suas mãos o manifesto do Movimento SOS Paraná, mas recusou-se a lê-lo.

O vereador Paulo Salamuni (PV), que estava na platéia do evento, levantou-se para reivindicar o direito do Movimento de ter seu manifesto lido, posto que aquele evento era aberto ao público e chamado de Ciclo de Debates, “não monólogos”. Segundo Salamuni, “é inadmissível que um evento realizado pelo poder público, na Casa do povo do Paraná seja composto por debatedores que representam apenas um dos lados da discussão e, pior ainda, que a sociedade civil paranaense não seja ouvida”. Quando lhe foi negado o direito de falar, o vereador Paulo Salamuni retirou-se do plenário como forma de protesto ao formato pouco democrático do evento. Acompanharam-no, em solidariedade, a deputada federal e presidente do Partido Verde no Paraná, Rosane Ferreira, e o presidente do movimento Pró-Paraná, Jonel Chede. Salamuni ressaltou ainda que em um momento em que a sociedade brasileira clama por credibilidade esta visita da Comissão de Agricultura do Senado reforça a suspeita de que o projeto de alteração do Código Florestal não atende, em absoluto, os interesses da sociedade, e sim de alguns segmentos.

A mesa de debatedores e palestrantes era composta pelo presidente da Comissão, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), seu relator, Senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), pelo Senador Sérgio de Souza (PMDB-PR), pelos deputados federais paranaenses Reinhold Stephanes (PMDB-PR) e Moacir Micheletto (PMDB-PR), pelos deputados estaduais Luciana Rafagnin (PT-PR) e Luiz Eduardo Cheida (PMDB-PR), além do Diretor do Departamento de Florestas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros. 

Além dos membros da mesa outras autoridades estavam presentes na Assembleia. Entre essas autoridades estava o procurador de justiça do Meio Ambiente, Saint Clair Honorato, que leu – no momento em que lhe foi garantida a palavra – o manifesto do Movimento SOS Florestas Paraná, garantindo que o argumento daquele grupo fosse ouvido.

O vereador Paulo Salamuni criticou também o comportamento do relator da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, o senador catarinense Luiz Henrique da Silveira. Durante o debate o senador fez uma longa exposição sobre alguns pontos do Código. Após essa exposição – qualificada como tediosa e vazia pelo vereador Salamuni – Luiz Henrique retirou-se do Seminário. O vereador chamou a atenção para o fato de o relator não ter cumprido sua função: ouvir. “Se foi para agir desta forma que ele veio a Curitiba, melhor que não tivesse vindo”, finalizou Salamuni.
 

 
     


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