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Conselho de Ética barra suplentes em sessão fechada para ouvir Derosso
Segundo Salamuni, os suplentes vinham participando regularmente das reuniões e trabalhos deste Conselho.
Fonte Paulo Salamuni - 22/08/2011 - 19h31min Imprimir
Conselho de Ética barra suplentes em sessão fechada para ouvir Derosso

O Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba vai se reunir nesta terça-feira (23) para ouvir, desta vez em sessão secreta, o depoimento do presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB). Nesta sessão, no entanto, comparecerão apenas os vereadores titulares do Conselho. O vereador Paulo Salamuni, um dos suplentes, afirmou, indignado, que não recebeu a convocação/convite para a reunião.

Segundo Salamuni, os suplentes vinham participando regularmente das reuniões e trabalhos deste Conselho, de forma que esta exclusão da sessão mais importante levanta uma suspeita sobre os interesses que podem existir na redução de parlamentares presentes à reunião. Salamuni enfatiza a hipótese de que se a sessão fosse aberta aos suplentes, estariam presentes dois vereadores que não são da base de Derosso na Câmara: ele próprio, do Partido Verde, um vereador independente, e a vereadora Professora Josete (PT), de oposição. Com esta manobra a reunião desta terça-feira contará com a presença de quatro vereadores aliados a Derosso e apenas uma vereadora da oposição: Noemia Rocha (PMDB).

Desta forma, os vereadores que participarão desta sessão fechada são: Francisco Garcez (PSDB); Jorge Yamawaki (PSDB); Pastor Valdemir Soares (PRB); Zezinho do Sabará (PSB) e Noemia Rocha (PMDB).

Salamuni disse ainda que a atitude mais correta e concreta a ser tomada pelo Conselho de ética neste momento é pedir o imediato afastamento de João Cláudio Derosso da presidência da Câmara. “pesquisas mostram que a população de Curitiba não tolera desmandos, para que estas denúncias sejam apuradas com firmeza e a população seja efetivamente representada pelos vereadores é necessário que afastemos o presidente desta Casa Legislativa”, afirmou.

O vereador reforçou seu discurso com o artifício do Recall político, ferramenta de avaliação que existe em alguns países que tem o poder de revogar o mandato de qualquer representante. Para o vereador, como foram os vereadores que elegeram Derosso como presidente da Câmara, é direito desses vereadores exigirem um recall, ou seja, seu afastamento da presidência.
 

 
     


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