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Testemunhas da CPI são ouvidas em sessão aberta por Ordem Judicial
Esta é a segunda sessão da CPI dedicada aos depoimentos desses funcionários. A primeira delas teve seus efeitos suspensos por uma ordem judicial, em face de um mandado de segurança.
Fonte Paulo Salamuni - 14/10/2011 - 17h54min Imprimir
Testemunhas da CPI são ouvidas em sessão aberta por Ordem Judicial

Aconteceu nesta quinta-feira (13) a oitiva dos quatro integrantes da Comissão de Licitação responsável pela elaboração do edital para contratação das empresas para os serviços de publicidade da Câmara de Curitiba.  Esta é a segunda sessão da CPI dedicada aos depoimentos desses funcionários. A primeira delas teve seus efeitos suspensos por uma ordem judicial, em face de um mandado de segurança impetrado pelos vereadores Paulo Salamuni (PV) e Pedro Paulo (PT), concedido pelo juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública.

Os quatro funcionários da Câmara ouvidos prestaram esclarecimentos sobre a elaboração do edital de licitação e os critérios de avaliação das empresas inscritas. Washington Luiz Moreno, presidente da Comissão, reconheceu que houve um erro formal na elaboração do extrato do edital de licitação, que dizia que o contrato era de 12 meses – quando, na verdade, o próprio edital dizia 24 meses. Ele disse, entretanto que este erro não prejudicou o edital. “A prova disso é que nenhuma empresa interessada contestou o documento”, disse.

Para o vereador Paulo Salamuni, foi importante e proveitoso o fato de a reunião ter sido realizada pela segunda vez, aberta ao público e à imprensa. “Fazer esta sessão aberta é uma forma de envolver a população curitibana na apuração das denúncias, seja pela divulgação na imprensa, ou pela presença nas reuniões, os cidadãos têm condições de saber exatamente o serviço que está sendo feito”.

Salamuni ressaltou que por mais benéfica que tenha sido a intervenção judicial essa situação poderia ter sido resolvida pelos próprios vereadores, logo na primeira sessão, se eles tivessem garantido a publicidade da reunião. “Todo esse desgaste dos funcionários e dos próprios vereadores poderia ter sido evitado. É uma situação desconfortável para todos nós, porém, sempre que a transparência desse processo de investigação for ameaçada, não hesitaremos em recorrer às instâncias cabíveis”, garantiu Salamuni.
 
 

 
     


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